RIO – Uma das maiores estrelas do atletismo, Mo Farah não decepcionou os torcedores que foram ao último dia de competição no Engenhão. O somaliano naturalizado britânico dominou a prova dos 5.000m, com uma chegada de tirar o fôlego, depois de ser pressionado na última volta pelo americano Paul Chelimo, que acabaria desclassificado por interferir em outros atletas durante a prova. Mo Farah – 20/08
Mo Farah já tinha vencido os 10.000m no Rio, repetindo a dobradinha dourada que já havia feito em Londres-2012, totalizando quatro ouros olímpicos. Hagos Gebrhiwet, da Etiópia, foi prata, e Bernard Lagat, dos Estados Unidos, bronze.
Outro destaque de ontem foi a sul-africana Caster Semenya, ouro nos 800m com larga vantagem sobre as demais, coroando com seu primeiro título olímpico uma história de superação. Depois de ter sido campeã mundial em 2009, ela teve sua feminilidade contestada, impasse só resolvidos após testes de DNA que comprovaram que ela tem uma deficiência cromossomática, que lhe dá características masculinas e femininas.
Semenya chegou a ser impedida pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) de disputar provas femininas. A IAAF teve que se desculpar e liberá-la após a realização dos exames. Francine Niyonsaba, do Burundi, ficou com a prata, e Margaret Wambui, do Quênia, com o bronze.
Nas duas finais dos 4x400m, deu Estados Unidos. Entre as mulheres, a Jamaica foi prata, e a Grã-Bretanha, bronze. Na prova masculina, novamente a Jamaica ficou em segundo, e o time de Bahamas, com o bronze. O Brasil acabou em último (oitavo) na final masculina.
