Cascavel – Gerente de futebol durante os mandatos de Sandro Bacarin (2004) e Sérgio Santos (2005 a 2007), Tony Di Almeida está de volta ao CCR (Cascavel Clube Recreativo), mas agora na condição de presidente. Aclamado para assumir o lugar de Nivaldo Missio, ele promete uma gestão profissional na Serpente.
Eu saí da cidade em 2007 e depois de quase dez anos fora do País volto mais experiente. Vivo futebol 24 horas por dia, sempre vivi. E vejo que o futebol aqui é viável e tem tudo para funcionar, diz Tony, empresário do futebol que volta a residir em Cascavel, mas mantém seu escritório na Europa e segue fazendo negócios em diversos países.
À época em que era gerente no CCR, Tony colecionou adeptos e contrários à sua filosofia. Hoje ele diz que as críticas eram pelo fato de montar as equipes e entregá-las para o treinador, que geralmente é quem escolhe as peças do elenco. Por causa disso Tony tem dificuldades para desvincular sua imagem de gestor com a de seu lado empresarial, o que pretende fazer em seu mandato.
O futebol tem que funcionar como empresa, e com tal tem que pagar salários e gerar fundos, movimentar-se por conta. Precisa ter uma marca consolidada e essa é nossa meta. Para isso vamos montar um time forte, que faça o torcedor voltar ao estádio e se orgulhar, continua Tony.
PLANTEL
Para pôr seu projeto em prática, o dirigente já conversa com empresários para formar o novo grupo no CCR. A ideia é ter um técnico que seja um ex-jogador renomado que esteja ingressando na função e jogadores com experiência. E num futuro próximo formar jogadores da cidade para vestir a camisa da equipe. Para isso já estamos aglutinando pessoas, para formar um grupo gestor forte. Já passou o tempo em que o futebol era feito por quatro ou cinco pessoas da cidade que saíam de porta em porta com o pires na mão. O futebol é caro e profissional. Volto com uma visão europeia e o conhecimento brasileiro no assunto, finaliza Tony, que se define com um homem do futebol para fazer futebol em Cascavel.