Correndo risco de não voltar para a Série A em 2017, o Vasco fará neste sábado um jogo decisivo para suas pretensões na Série B do Campeonato Brasileiro. A partida contra o Bragantino, em Bragança Paulista, pode deixar o time bem perto de uma das quatro vagas na elite, ou complicar ainda mais a sua classificação, pois a diferença da equipe para o Náutico, o quinto colocado, está em apenas dois pontos.
Com tantos problemas para fazer o seu time render como no primeiro turno do campeonato, o técnico Jorginho não quer saber de pensar no futuro. Nem numa possível permanência no clube em 2017. O foco está apenas na sequência de jogos contra o Bragantino, o Criciúma, em Santa Catarina, e o Ceará, no Rio de Janeiro.
– Todo nosso foco está nestes três jogos. Não existe nada para o próximo ano. Vai terminar dia 26 (a Série B) e temos tempo para planejar – afirmou o treinador, que pelo menos duas vezes nesta Série B esteve com o cargo ameaçado.
DESFALQUE DE ÚLTIMA HORA
Para esta partida, o Vasco ganhou um desfalque de última hora. O meia Andrezinho sentiu dores no joelho e está fora da partida. Ele sequer viajou para São Paulo.
O desfalque, porém, não pode preocupar o treinador, que evitou falar em responsáveis ou culpados pela má fase da equipe, que não vence há três jogos.
– Nesse momento, não adianta falar aqui, ali, dizer que a média de idade é alta. Ganhamos dessa maneira. Fomos campeões cariocas invictos. Nós todos também somos responsáveis (pelo momento ruim). Cada um tem a sua culpa.
Na coletiva antes da partida, Jorginho reiterou que não está faltando luta ao Vasco, nem houve relaxamento após a boa campanha no primeiro turno.
– Não houve relaxamento. Como líder, temos a experiência necessária para saber que nã ose ganha pela camisa, pelo nome.
INVASÃO DE TORCEDORES
Nesta sexta-feira, torcedores voltaram a invadir São Januário para fazerem uma manifestação contra a má fase do time. Cerca de dez vascaínos aproveitaram uma brecha no portão 9 do estádio e entraram para protestar. O grupo ficou pouco tempo no local.
Para o técnico, a invasão não apaga o pacto que o Vasco fez com a torcida após uma conversa na quinta-feira.
– O grupo de ontem foi educado, respeitoso e fizemos um pacto de estarmos juntos. Isso que importa para o Vasco subir. Observei (a invasão desta sexta) e não tinha ninguém. Eles entraram e fizeram uma pequena manifestação, nem conversamos.