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Brasil tem dia difícil no Latino-Americano de golfe

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CIDADE DO PANAMÁ – O início da fase decisiva do Latino-Americano amador de golfe (LAAC) não foi bom para os quatro brasileiros que estão na disputa. Herik Machado, Gustavo Chuang, Pedro Nagayama e Marcos Negrini tiveram dificuldades neste sábado e perderam contato com os líderes do campeonato.

Herik, que começou o dia como vice-líder, precisou de nove tacadas a mais que o “par”, média estipulada para completar o trajeto de 18 buracos. O resultado fez o brasileiro despencar para a 16ª colocação, totalizando 217 tacadas nos três dias de competição – nove acima dos líderes Alvaro Ortiz (MEX) e Toto Gana (CHI), que somam 208 tacadas no torneio.

– O campeonato não acabou – frisou Herik, com determinação, assim que deixou o campo. – Se eu fizer cinco (tacadas) abaixo no último dia e os líderes ficarem quatro acima, o que não é impossível, estou na briga.

Para fazer o desempenho esperado, Herik terá de superar o desempenho da segunda rodada, quando completou os 18 buracos em 67 tacadas, três abaixo do “par” — seu melhor no Latino-Americano até aqui. A tendência para os quatro brasileiros é de correr mais riscos no último dia, mas “sem fazer loucura”, como alertou Gustavo Chuang, que ficou sete tacadas acima do “par” e fechou o dia em 20º na classificação geral.

– Não adianta querer resolver tudo na força. Golfe não é assim. O campo está ficando mais difícil conforme a competição avança, já que o desgaste deixa os “greens” (áreas próximas aos buracos) mais velozes – avaliou Chuang.

Pedro Nagayama também ficou sete tacadas acima do “par” — é o 41º na classificação geral, que contabiliza os resultados dos três dias de competição. Marcos Negrini, com oito tacadas acima da média do campo neste sábado, fechou a terceira rodada na 47ª colocação. Depois do corte na segunda rodada, restam 52 golfistas na disputa, que termina neste domingo, com mais 18 buracos.

– Vamos ter que arriscar mesmo, mas tudo depende de sentir confiança na hora do jogo. Isso nós só vamos saber quando estivermos com o taco na mão amanhã (domingo): se sentir que dá para bater um pouco mais forte, então não custa tentar.

*O repórter viaja a convite do LAAC