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A Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o pessimismo começa a se dissipar no setor. No entanto, a intenção de investir ainda é baixa e os empresários projetam queda da atividade, em novos empreendimentos e serviços, em compras de matérias-primas e no número de empregados nos próximos seis meses.
Atividade e emprego continuam em queda, como indica os indicadores de evolução abaixo de 50 pontos. O indicador de evolução do nível de atividade chegou a 37,1 pontos em maio, com aumento de 7,7 pontos em relação ao mês anterior. E o índice de evolução do número de empregados registrou 37,5 pontos no mês, tendo crescido 2,8 pontos na comparação com abril. Apesar da melhora, os dois índices continuam abaixo da linha divisória de 50 pontos, ainda como reflexo dos efeitos da pandemia do coronavírus. O índice varia de 0 a 100 e os todos os dados abaixo de 50 significam queda na atividade. “Ainda que a crise continue presente, seu pior momento foi em abril. Já há sinais de melhora em maio, como o aumento da utilização da capacidade operacional do setor”, diz o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca. Ainda em meio à crise, setor da construção apresenta sinais de melhora A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) atingiu 53% no mês de maio e registra um ligeiro aumento em relação ao mês anterior, mais ainda é nove pontos percentuais inferior à média histórica. O mesmo movimento ocorreu com o Índice de Confiança do Empresário Industrial da Construção (ICEI-Construção). Ele ficou em 42,6 pontos em junho, um aumento de cinco pontos em relação a maio. Em abril, o índice já havia crescido 2,8 pontos. Mesmo assim, o índice permanece distante da linha divisória e mostra falta de confiança dos empresários do setor. O ICEI – Construção está 14,4 pontos abaixo do patamar registrado no mesmo período de 2019. |
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