RIO ? O Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) solicitou que a Vale encaminhe ao órgão, em até sete dias, um cronograma de ações detalhadas para a limpeza e remediação total da área afetada por um vazamento de rejeitos da empresa, no último domingo, em Ouro Preto. A Vale também deverá pagar uma multa, cujo valor será calculado com base nas dimensões dos danos do incidente.
Os rejeitos foram notados nas águas do rio Itabirito, no último domingo, mas também afetaram outros três córregos da região. Segundo o NEA, a tubulação que vazou fica na junção de dois tubos que ficam embaixo da terra. O vazamento já foi controlado pela empresa e, de acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), não há risco para consumo de água, havendo apenas aumento da turbidez.
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O NEA e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) sobrevoaram a região atingida na última quarta-feira e não identificaram riscos causadas pelo vazamento. Porém, o ribeirão Mata Porcos, o rio Itabirito e o rio das Velhas a partir da confluência com o rio Itabirito estavam com a água bastante turva, confirmando os danos ambientais do incidente.
Em nota, a Vale disse que vai apresentar o cronograma de recuperação da área no prazo determinado e que o acidente foi de baixa magnitude. A empresa também informou que o vazamento foi contido de imediato e que as causas estão sendo apuradas.
