WASHINGTON ? O virtual candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump, rompeu com seu polêmico diretor de campanha Corey Lewandowski nesta segunda-feira, informou o jornal ?New York Times?, citando um porta-voz do magnata. Lewandowski tinha um relacionamento hostil com a imprensa, assim como com alguns membros do Comitê Nacional Republicano e da própria campanha.
? A campanha Donald J. Trump para presidente, que estabeleceu um recorde na primária republicana, ao receber quase 14 milhões de votos, anunciou hoje que Corey Lewandowski não trabalhará mais conosco ? disse a porta-voz Hope Hicks.
Apesar do agradecimento público a Lewandowsky, rumores indicam ainda problemas entre o diretor e o estrategista da campanha, Paul Manafort, que se juntou ao grupo em março, quando parecia que Trump ainda enfrentaria uma longa batalha para assegurar a indicação.
Lewandowski teria resistido a mudanças, como o aumento do pessoal, chegando a impedir contratações feitas por Manafort ou revertendo-as.
Uma fonte contou que a saída já estava planejada há semanas, desde que se tornou claro que Trump assegurara os votos suficientes para a indicação republicana. O foco agora, segundo a fonte, será unir o partido e se concentrar na batalha contra a democarta Hillary Clinton.
No Twitter, alguns integrantes da campanha comemoraram: ?Ding dong, a bruxa está morta?, escreveu Michael Caputo, assessor de comunicações.
Ex-diretor de um grupo de defesa conservador de New Hampshire, Lewandowski esteve à frente da campanha de Trump desde que o bilionário se lançou à Casa Branca, há um ano.
Ele se envolveu em várias controvérsias durante a campanha, em particular uma polêmica envolvendo uma jornalista durante um ato de campanha, em março.
A repórter o acusa de tê-la empurrado violentamente, a ponto de deixar marcas em seu braço, mas ele nega as acusações. Um tribunal na Flórida, onde uma queixa foi apresentada, rejeitou as acusações.