SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reforçou nesta quinta-feira que o estabelecimento de teto para os gastos públicos proposto por sua equipe é o caminho para a restauração da confiança na economia. Durante palestra em evento da Febraban nesta quinta-feira, Meirelles fez um resumo do trabalho já feito na área econômica do governo interino.
? Eu acho que uma grande crise é uma grande oportunidade. Este é o momento em que a sociedade demanda soluções ? afirmou, acrescentando que o cenário abre mais espaço para colocar propostas aos parlamentares.
Num tom bem coloquial, ele explicou à plateia de 400 pessoas que a proposta de emenda constitucional (PEC) que estabelece o teto dos gastos terá efeito de longo prazo. E acrescentou que é de soluções eficientes e pensadas que o Brasil precisa, e não de medidas emergenciais que podem ser revogadas a qualquer momento.
? Primeiro avaliamos o verdadeiro deficit e aprovamos no Congresso os R$ 170,5 bilhões. A abordagem seguinte foi propor os gastos públicos para os próximos 20 anos. Muito longe? Mas tem de ser ? comentou.
Notícias Relacionadas
POLÍTICA
Renato Silva indica Rose Vascelai para a Secretaria de Assistência Social
CASCAVEL – O prefeito eleito de Cascavel para o próximo mandato, Renato Silva, fez um novo anúncio nesta quarta-feira, (11). Ele afirmou que Rose Vascelai será a titular da Secretaria de Assistência Social. Rose, que já atuou anteriormente à frente da mesma pasta, traz consigo ampla experiência na área. Ela reforça o compromisso da nova […]
APROVEITE
Mutirão Renegocia: ajuda para consumidores endividados
PARANÁ – A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju), por meio da Coordenação Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR), junto aos Procons municipais, participará da segunda edição do “Mutirão Renegocia!”. O evento acontecerá na próxima segunda e terça-feira, dias 16 e 17 de dezembro, sob coordenação da Secretaria Nacional do Consumidor […]
Meirelles citou que daqui em diante os gastos terão crescimento real zero, já que o aumento não poderá ultrapassar o índice de inflação do ano anterior. Segundo ele, de 1997 ate 2015 a despesa subiu 6% acima da inflação ao ano. Já, entre 2007 e 2015, as receitas aumentaram mais de 50%.
Ele aproveitou para também falar de passagem sobre a necessidade de haver a reforma previdenciária e mudança nas regras do pré-sal.
Nem a 1h30 de atraso do ministro foi capaz de espantar a plateia, ansiosa pela apresentação de Meirelles. O atraso ocorreu por conta do mau tempo em São Paulo que fechou os aeroportos de Congonhas e Guarulhos.
? Infelizmente, ainda não conseguimos resolver a questão meteorológica aqui em São Paulo ? brincou o ministro ao fim de sua palestra.
