Cotidiano

Terapia: Família precisa arrecadar R$ 40 mil para tratamento

Felipe nasceu prematuro e devido a complicações possui paralisia cerebral

Toledo – Um protocolo de implantação de células-tronco pode mudar a vida de Felipe, de 12 anos, que mora em Toledo, e que tem uma difícil rotina por conta da paralisia cerebral. O menino frequenta a escola regular, mas depende da mãe e de seus familiares para quase todas as tarefas.

No colégio, uma professora de apoio o acompanha para que consiga seguir com os estudos.  Seu diferencial é a fala, que segundo a mãe Tatiana Figueiredo Pedroso, é a única coisa que Felipe realiza  muito bem. Por isso, as avaliações em sala de aula são feitas apenas de forma oral, visto a dificuldade em escrever.

A doença impede que Felipe segure o pescoço e o tronco, deixando-o em uma cadeira de rodas. Para facilitar seu dia a dia, um grupo de amigos da família iniciou uma campanha solidária a fim de arrecadar recursos para que o menino passe por uma terapia com células-tronco, em Hernandarias, no Paraguai.

A intenção era iniciar o tratamento em janeiro, durante as férias escolares, já que todo o processo dura quatro semanas, período em que Felipe ficaria internado. No entanto, como as doações não atingiram o custo total do procedimento, de R$ 40 mil, a família adiou para julho de 2016.

Até o momento, R$ 8 mil foram depositados a Felipe por meio da iniciativa, que tem como principal ferramenta de divulgação a página no facebook Entre Amigos do Felipe.

“A terapia precisa ser paga antes de qualquer coisa e só começa quando o valor for arrecadado. A ideia é de que, depois do tratamento, o Felipe consiga pelo menos fazer algumas das atividades que hoje não consegue, como segurar o pescoço e a coluna, comer e tomar banho sozinho”, relata Tatiana.

Pesquisa

A terapia com células-tronco não está disponível no Brasil, o que encarece todo o processo. A mãe de Felipe explica que o tratamento só não foi realizado ainda por conta do custo elevado cobrado em clínicas europeias e tailandesas. Há poucos meses é que Tatiana viu a possibilidade de iniciá-lo no Paraguai, um dos lugares mais baratos que encontrou.

“Foi uma pesquisa de dois meses para achar essa clínica. Fui conhecê-la, mas voltei desanimada por não ter o dinheiro suficiente da terapia”, diz.

O lançamento da campanha renovou as esperanças da família de Felipe, que depende agora da solidariedade de quem conhece sua história.

Saiba como ajudar

Na página eletrônica da campanha, a Entre Amigos do Felipe, é possível encontrar todas as informações sobre o estado de saúde do menino, o total arrecadado, além dos produtos vendidos pelos apoiadores como camisetas e enfeites de Natal para reunir fundos ao tratamento.

Qualquer valor pode ser doado. A conta para depósito é da Caixa Econômica Federal, número 107042-7, agência 0726. Outra opção é pelo site vakinha.com.br, com link disponível na página dedicada a Felipe.