Ainda sem adiantar números, o secretário de Finanças de Cascavel Renato Segalla disse que, pelo menos por enquanto, a Prefeitura está trabalhando com arrecadação superior do município no orçamento de 2017, e também com saldo positivo com relação aos repasses do Estado. É isso que está “salvando” a administração, visto que os recursos federais, que dão conta de boa parte do montante, diminuíram.
“Os recursos federais estão bem abaixo do projetado. Para 2018, temos previsão de 37% do orçamento ser efetivamente do Município e pelo menos 35% da União”, comentou, durante protocolo da LOA (Lei Orçamentária Anual) feito ontem, na Câmara de Vereadores.
Aliás, é justamente esse grande montante que depende do Governo Federal que preocupa, considerando que muitos programas, inclusive de Saúde e de Assistência Social, dependem desse dinheiro. Com o país ainda em crise e sendo 2018 um ano eleitoral, dá ainda mais medo de “arriscar” com esse dinheiro previsto.
Segundo o secretário, a distribuição do orçamento de R$ 1,170 bilhão de 2018 foi feita com bastante cautela por conta disso. Mas tem coisa que não dá para mudar. “As pastas de Saúde e de Educação consomem 50% aproximadamente do orçamento total do Município”, lembrou.
Próximos passos
Agora, a LOA passa pelas comissões em regime de urgência, considerando que precisa ser aprovada até o fim das sessões deste ano para começar a valer em 2018. Esse é o segundo grande projeto que os vereadores vão ter pouco tempo para analisar. A reforma administrativa também foi protocolada na Câmara com essa mesma necessidade. E uma coisa está atrelada a outra.