O subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Stephen O’Brien, expressou sua profunda preocupação com os 1,5 milhão de civis que vivem na cidade iraquiana de Mossul, onde operações contra o Estado Islâmico foram iniciadas no domingo.
? Estou muito preocupado com a segurança de até 1,5 milhão de pessoas que vivem em Mossul e que podem ser afetadas pelas operações militares para recuperar a cidade das mãos do Estado Islâmico ? disse O’Brien.
Ele ainda alertou que algumas “famílias encaram um extremo risco de estarem em meio ao fogo cruzado ou serem alvo de atiradores de elite”.
A cidade de Mossul foi onde o líder máximo dos jihadistas do Estado Islâmico proclamou publicamente o califado do Iraque e Síria em 2014. Neste domingo, o primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, anunciou o início de uma ofensiva para retomar a cidade.
A ofensiva em Mossul é apoiada pela coalizão internacional e poderia ser uma das maiores operações militares no Iraque desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003, que derrubou Saddam Hussein.