Cascavel – O presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso, alerta sobre as consequências, para a saúde do produtor e para o meio ambiente, em caso de uso de defensivos agrícolas contrabandeados e falsificados.
Ele lembra que a região Oeste do Paraná é rota de produtos agrotóxicos oriundos do Paraguai e que não possuem regulamentação no Brasil e são proibidos. Mesmo assim, esses produtos ilegais e falsificados entram no Brasil e são usados por agricultores sob a justificativa do preço mais baixo em relação aos valores pagos pelos produtos legalmente comercializados no País.
É preocupante quando são usados esses produtos de origem desconhecida, de eficiência duvidosa e que podem ser altamente nocivos ao meio ambiente e à saúde de quem faz a sua manipulação e o seu uso, porque não sabe o que está aplicando, alerta Paulo Orso.
Paulo Orso lembra que os delitos de produção, transporte, compra, venda e utilização de agroquímico contrabandeado ou pirateado são considerados crimes de sonegação, contrabando e descaminho e também enquadrados na Lei dos Crimes Ambientais.
Por todas essas razões, a recomendação é para que os agricultores só adquiram e utilizem defensivos agrícolas de revendedores, cooperativas e canais de distribuição credenciados pelas indústrias, sempre acompanhados dos documentos exigidos por lei, que são a nota fiscal e a receita agronômica, finaliza Paulo Orso.