O que parecia um processo comum por crime eleitoral complicou para valer a situação de Luiz Carlos Ferri (PMDB), vencedor da eleição de outubro do ano passado para a Prefeitura de Serranópolis do Iguaçu. Representantes do Ministério Público Eleitoral e uma equipe do Gaeco de Foz do Iguaçu estiveram ontem no município e cumpriram vários mandados.
Foram apreendidos documentos no gabinete e na casa do prefeito, bem como na residência do chefe de Gabinete Marlon Utzie do vereador Vinícius Fracaro. Como em sua casa também foram encontradas munições, Ferri acabou detido pelos policiais.
A operação de ontem é resultado de uma denúncia sobre compra de votos que levou a juíza Carolina Marcela Franciosi Bittencourt, de Medianeira, a cassar os diplomas de Ferri, bem como de seu vice Diogo Rodrigo Achtemberg, dos vereadores Vinícius Fracaro e Nilson Mario Konig e do suplente de vereador Jarbas Leandro Franken.
Como o processo está em grau de recursos, eles não chegaram a ser afastados. A sentença da juíza menciona que os cinco “se valeram do pagamento indiscriminado de cestas básicas, materiais de construção, remédios e dinheiro em espécie para angariar votos” na campanha de 2016.