Cotidiano

Renda e dignidade: Ibema adota trabalho como passaporte para a cidadania

O trabalho como passaporte para uma vida digna, de realizações e para a cidadania plena. Esse é um dos projetos estruturais mais importantes que o prefeito Adelar Arrosi (PSDB) coloca, de forma gradual, em prática desde que assumiu a administração pública de Ibema, em janeiro. E argumentos não faltam para que o gestor adote essa postura como um diferencial de avanços sociais e econômicos para o município.

De um lado, a meta de Arrosi será a contínua geração de empregos e oferta de cursos profissionalizantes para que cada um possa conquistar sua autonomia financeira e de outra a gradativa redução de programas assistenciais que acomodam e ignoram o talento e o potencial transformador das pessoas. Atualmente, Ibema conta com 417 famílias integradas ao Bolsa Família, do governo federal, e juntas recebem R$ 75.332 por mês. A meta do prefeito é em 2019 reduzir o número de inscritas no programa para 40 famílias.

“Com a geração de empregos, além dos benefícios que se garante a quem está empregado e à sua família, o giro econômico é muito mais substancial e determinante à construção de um município mais forte”, diz Adelar Arrosi. Enquanto as 417 famílias, juntas, recebem R$ 75,3 mil por mês, o salário de 246 pessoas inseridas neste ano em Ibema ao mercado de trabalho alcança a soma de R$ 339,4 mil, quase quatro vezes mais. Se em vez do Bolsa Família esse contingente de pessoas trabalhar, a renda mensal então chegará a R$ 575,4 mil, ou 760% a mais. “Ou seja, o Bolsa Família é um meio insignificante de distribuição de renda”, afirma o prefeito.

Exemplos pelo mundo

São inúmeros e muito bem-sucedidos os exemplos pelo mundo de países que, por meio do trabalho, da educação e da valorização da ética e da moral, chegam a estágios desenvolvidos, de cidadania plena. O trabalho é um conjunto de ações realizadas, o esforço de pessoas que têm o objetivo de atingir uma meta. O Brasil, como em outros indicadores importantes, está no fim da lista quando o assunto é o trabalho, a quantidade de horas trabalhadas e a produtividade.

Dados da Society at Glance, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, informam os países onde o trabalho é mais levado a sério. São eles: México, Japão, Portugal, Canadá, Estônia, Áustria, China, Nova Zelândia, Estados Unidos e Eslovênia. Não por acaso, conforme Adelar Arrosi, todos eles são países com indicadores econômicos, de qualidade de vida e de honestidade, muito melhores que os do Brasil. “Assim, não há dúvidas de que o trabalho, por meio da geração de oportunidades e do aperfeiçoamento profissional, é o caminho mais indicado para que a pessoa, a cidade e o País cresçam e se desenvolvam”.