Embora esteja cumprindo com os pagamentos – com atrasos devido a falta de recursos – a Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) tende a rever a permanência do sistema atual de fiscalização eletrônica em Cascavel. Leonaldo Paranhos (PSC) não esconde a insatisfação com os equipamentos e também com a empresa responsável pelo serviço, visto que em uma negociação ainda no início da gestão para tentar descontos, não teve a cobrança atendida: sequer um centavo foi reduzido.
Por enquanto, Alsir Pelissaro, presidente da Cettrans, garante que o contrato será respeitado. Mas com tanta rejeição, uma comissão de servidores e técnicos é formada para analisar novos métodos para coibir abusos de velocidade no trânsito. Não se confirma a extinção dos equipamentos, mas serão avaliados outros mais eficazes. “Existem muitas novidades no mercado e vamos verificar o que pode ser aplicado em Cascavel para garantir segurança no trânsito”, diz Pelissaro.
Até dezembro
O contrato com a Sitran Comércio e Indústria de Eletrônica Ltda, firmado em dezembro de 2015, com prazo de 36 meses, termina em 21 de dezembro de 2018. O valor total da licitação deve chegar a R$10,4 milhões. Por isso, a equipe da Cettrans analisa novo edital de licitação para substituir o atual sistema. Antes de encerrar o contrato, uma nova empresa precisa ser escolhida para fiscalizar.
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Na comparação de 2016 e 2017 impressiona a diferença paga à Sitran – atual empresa que mantém os radares: aumento de 61%. Em 2016 ela recebeu R$ 2.142.459 e em 2017, R$ 3.456.751. Essa diferença, segundo Pelissaro,está relacionada a fase inicial de testes. “Alguns equipamentos ainda não estavam funcionando, por isso, a diferença de valores”.
R$ 21 milhões
Em Cascavel, por cinco anos, a empresa Fiscal Tecnologia e Automação Ltda foi responsável pelo funcionamento dos radares, entre 2010 e 2015. Ela recebeu R$ 10,8 milhões pelos 24 radares espalhados pela cidade. Somados os dois contratos, Cascavel gastará R$ 21,2 milhões com os radares – no período de oito anos.
