Cascavel – Após três anos da audiência pública que deliberou sobre a construção da Casa de Passagem Indígena em Cascavel, não houve avanço no debate, muito menos nas edificações.
O projeto foi previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 da Secretaria de Assistência Social e a expectativa era de que recursos fossem repassados pelo Fundo Estadual de Assistência Social.
A proposta elaborada em 2013 previa valor estimado para construção de R$ 376.661,07 e outros R$ 55.535,41 para equipar a estrutura. O Governo do Estado teria a responsabilidade sobre a execução da obra e o Município sobre manutenção e atendimento.
Porém, até o momento não houve a efetivação financeira prevista, desta forma impossibilitando tal execução. Tais recursos do Estado seriam utilizados para construir e equipar, cabendo ao Município a manutenção e garantia de equipe, conforme previsto em plano elaborado pelos envolvidos, explica o diretor da Secretaria de Assistência Social, Hudson Moreschi Junior.
Apesar da dificuldade com a efetivação dos recursos financeiros, o trabalho da comissão, composta por membros de várias entidades, com a finalidade de dar início à obra, também não apresentou resultados. A comissão realizou algumas reuniões, mas até o momento não avançou no que tange à implantação do serviço, ressalta Junior.
Um terreno no Bairro Pioneiros Catarinese foi cogitado para a estrutura, porém não houve a confirmação. Apesar disso, a prefeitura destinou área na região da Rua Rio da Paz, mas a comunidade local se posicionou contra.