RIO ? A presidente da Associação Brasileira de Procons (ProconsBrasil), Claudia Silvano afirmou que ainda é prematuro para se falar em ação integrada porque ainda não se sabe os lotes dos produtos fraudados pelas empresas envolvidas na Operação Carne Fraca.
? Após notificação feita pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), estamos aguardando informações para ver o que pode ser feito, e até para averiguar se há alguma situação específica nos estados e municípios que demande uma atuação dos Procons. A vida segue. Continuamos com as fiscalizações normais. É claro que o consumidor precisa estar mais atento, tomar cuidado, e, se verificar alguma irregularidade, reportar para que os Procons possam agir.
Quanto à questão de recalls, Claudia Silvano ressalta que, para tal, é preciso primeiro identificar quais lotes dos produtos apresentavam problemas.
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? O consumidor tem todo direito à devolução de dinheiro se comprou produtos que estão nos lotes com problemas. Mas reforço que primeiro será preciso identificar que lotes são esses.
O Procon-RJ informou que vai manter a fiscalização regular nos supermercados e restaurantes para verificar a validade e o estado de conservação dos produtos à venda. Nos últimos anos, o Procon Estadual já vem fiscalizando com regularidade nos estabelecimentos que fazem a venda final para o consumidor de produtos de carne e derivados. No ano passado, por exemplo, foram vistoriados mais de 2.500 estabelecimentos pela autarquia. Desse total, 15% foram supermercados. Em 2016, foram descartadas mais de 25 toneladas de alimentos impróprios para o consumo.
