O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse nesta quinta-feira (22) que a previsão da instituição é de que o PIB (Produto Interno Bruto) cresça 2,8% em 2018. “Com relação a questão macroeconômica, nossa expectativa é de que a economia vai seguir o processo de retomada iniciada em 2017 e a previsão do Banco do Brasil para o PIB é que deverá crescer em torno de 2,8% em 2018”, disse, após anunciar o lucro líquido ajustado do banco, de R$ 11,1 bilhões em 2017.
Durante a entrevista coletiva para apresentar o relatório do quarto trimestre de 2017 da instituição, o presidente afirmou que o consumo será fundamental para a retomada da economia. “O consumo será mais uma vez protagonista nesta retomada, assim como a agricultura. Também contaremos com a contribuição positiva dos investimentos, que devem crescer após anos de quedas consecutivas”.
De acordo com o relatório, o financiamento ao agronegócio encerrou dezembro de 2017 com saldo de R$182 bilhões na carteira ampliada, que inclui empréstimos, operações com títulos, valores mobiliários privados e garantias. O saldo da carteira de crédito rural ampliada alcançou R$159,7 bilhões, o que representa crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2016.
Para 2018, a estimativa do Banco do Brasil é que o lucro líquido fique entre R$ 11,5 e 14 bilhões. “Acredito que apesar de algumas incertezas no mercado externo, a ampla liquidez e a baixa pressão ao risco favorecerão o fluxo de recurso para economias emergentes e o Brasil, com inflação e política monetária equilibradas, certamente se beneficiarão dessas recursos. Temos grandes projetos na área de infraestrutura que deverão atrair capital estrangeiro”, avaliou Caffarelli.
O presidente da instituição ainda destacou que este ano será marcado por investimentos, operações do mercado de capital e melhoria do relacionamento com os clientes. “O nome do jogo, para nós do Banco do Brasil em 2018 será mercado de capitais e conveniência dos nossos clientes”.