Rio de Janeiro – Influenciados pela redução dos preços dos derivados do petróleo e do álcool, além de outros produtos químicos, os preços da indústria fecharam novembro com deflação (inflação negativa) de 1,54%, resultado inferior ao -0,68 de outubro. Essa foi a maior queda de toda a série histórica iniciada em janeiro de 2014.
Os dados fazem parte da pesquisa relativa ao Índice de Preços ao Produtor (IPP) e foram divulgados nessa sexta-feira (4), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Rio de Janeiro.
Com o resultado de novembro, o indicador acumula no ano (novembro-janeiro) alta de 11,47%, inferior aos 11,94% do acumulado nos últimos 12 meses (a taxa anualizada). Em novembro do ano passado, o IPP, que mede os preços na porta das fábricas, foi de 1,40%.
Segundo o IBGE, apesar da queda, na passagem de outubro para novembro houve variações positivas de preços em 11 das 24 atividades, contra 8 relativas ao mês anterior.
O levantamento do IBGE indica que as quatro maiores variações na comparação entre outubro e novembro de 2018 ocorreram entre os produtos das atividades de refino de petróleo e produtos de álcool, que encerraram novembro com deflação de 7,23%; outros produtos químicos (-4,18%); impressão (2,65%) e produtos de metal (-2,03%).