Cotidiano

Polícia pede a prisão de mais dois acusados de estupro coletivo na Praça Seca

ESTUPRO-G8S2OGB28.1.jpgRIO – Mais duas pessoas tiveram a prisão preventiva pedida por suposto envolvimento com o caso de estupro coletivo de uma menor de 16 anos no Morro do Barão, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio. De acordo com investigadores, os pedidos de prisão são para Jeffinho e Moisés de Lucena, o Canário. Segundo a delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), os dois são traficantes. Estupro – 01/06

Seis pessoas já tinham tido a prisão temporária pedida. Três estão foragidos e outros três se entregaram, entre eles Lucas Perdomo, que deve ter a prisão revogada. Nesta quinta-feira, a delegada afirmou que não há provas suficientes para mantê-lo preso. O rapaz, que foi apontado como namorado da vítima, foi transferido nesta quinta-feira para o Complexo Penitenciário de Bangu.

Mais cedo, o advogado de Lucas, Eduardo Antunes, afirmou que entrou com um pedido de revogação da prisão temporária de seu cliente. Segundo ele, os indícios que incriminam o jovem são “frágeis” e não sustentam uma prisão temporária. Os advogados do jogador estão no Fórum de Jacarepaguá e aguardam a decisão judicial.

Lucas Perdomo Duarte Santos e o lutador Raí de Souza, presos desde a segunda-feira, foram transferidos para um presídio no Complexo de Gericinó. Eles estão presos temporariamente por 30 dias. Já Raphael Duarte Belo vai continuar preso “para mais diligências”, segundo o diretor das Delegacias Especializadas, delegado Ronaldo Oliveira.

Estão foragidos Sérgio Luiz, apontado como chefe do tráfico no Morro da Barão; Marcelo da Cruz Miranda Correa, de 18; e Michel Brasil da Silva, de 20. Moisés Camilo de Lucena, de 28, também teria participado do crime, mas só foi identificado pela polícia na terça-feira, mas só teve a prisão pedida nesta quinta.

LEIA MAIS:

Temer anuncia criação de departamento na PF para combater violência contra a mulher

Confira as regiões com as maiores taxas de estupros do Rio

Estupro coletivo no Rio repercute na imprensa internacional