Rio – A Polícia Civil deflagrou na noite de sexta-feira uma operação para combater a exploração sexual sofrida por crianças e adolescentes na Barra da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes. A ação, desencadeada pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) desarticulou uma quadrilha de exploradores e promoveu o acolhimento menores vítimas a instituições sociais públicas.
Com o apoio do Ministério Público e da Secretaria municipal de Desenvolvimento Social, a operação foi batizada de 12.978, número da lei que alterou o nome jurídico do art. 218-B do Código Penal Brasileiro, passando o crime a ser chamado de favorecimento à prostituição ou outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável, e o inclui como crime hediondo.
De acordo com a investigação, crianças e adolescentes sofriam exploração sexual na orla da praia do Recreio dos Bandeirantes, mais especificamente entre os postos 10 e 12 da Avenida Lúcio Costa. Além da exploração sexual, as vítimas também faziam uso de drogas.
A Delegada Cristiana Bento, da DCAV, esclarece que responde pelo crime de favorecimento à prostituição tanto aquele que submete, induz ou atrai crianças e adolescentes para a prostituição ou outra forma de exploração assim como quem pratica as relações sexuais.