RIO – Depois de ter ficado dois anos sem o início de novos projetos, a Petrobras abriu no início deste ano um processo de licitação para contratação das obras da Unidade de processamento de Gás Natural (UPGN) no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. Em café da manhã com jornalistas nesta quarta-feira, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, explicou porque as cerca de 30 empresas que foram convidadas são estrangeiras.
Ele explicou que algumas empresas nacionais não puderam ser convidadas em função do bloqueio cautelas que proíbe algumas empresas de participarem de lciitações devido ao envolvimento nas invesigações da Operação lava-Jato. Mas Parente, destacou, que a maioria das empresas convidadas tem atividades no Brasil, e geram emprego e renda no país.
– Eu não acho que empresas que estão instaladas no país e que produzem e geram emprego e renda no país, a gente possa dizer que são emprexsas estrangeiras – destacou Parente.
O diretor de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia, Roberto Moro, destacou que a maioria das empresas convidadas já estão estabelecidas no Brasil, e as demais, se forem as vencedoras terão que se estabelecer.
A UPGN tem um custo estimado em R$ 2 bilhões e as obras deverão levar cerca de dois anos e meio. O diretor moro disse que ainda será decidido com os vencedores da licitação se será possível aproveitar parte dos equipamentos já adquiridos para a UPGN que custaram R$ 500 milhões. O processo licitatório deverá levar entre quatro a cinco meses.
A UPGN de acordo com Pedro Parente é essencial para o escoamento futuro da produção de gás natural nos campos do pré-sal na Bacia de Santos.