RIO – A Petrobras deve ter liberdade para agir conforme avalie ser mais salutar na política de preços de combustíveis, sem imposições do governo, reafirma Fernando Coelho Filho, ministro de Minas e Energia, em nota divulgada na tarde deste sábado. Na posse de Pedro Parente como presidente da estatal na última quinta-feira, ele já defendera a posição. Ele destacou ainda que a Petrobras deve ser desobrigada de ser a operadora única do pré-sal, podendo escolher de que leilões na área de óleo e gás deve participar.
Coelho Filho diz, por meio de nota, que em sua gestão o Ministério de Minas e Energia tem como princípios ?a redução do intervencionismo estatal e a estabilidade regultória, para criar ambiente de negócios que permita às empresas realizarem investimentos com segurança e garantia de que poderão agir dentro das lógicas empresariais?.
Parente, ao assumir o comando da Petrobras, reforçou que tanto a liberdade para definir a política de preços dos combustíveis quanto a liberdade para escolher de que leilões a companhia julga correto participar são pilares importantes para a retomada do crescimento da petroleira.
A nota da Pasta destaca que ?caberá aos Ministérios setoriais e econômicos apoiar no que for necessário para que as empresas como Petrobras e Eletrobras possam tomar suas decisões empresariais, pautadas pelos interesses de seus acionistas, o que se refletirá em benefícios para a sociedade?.