Céu Azul – O Município de Céu Azul acaba de dar um passo importante em prol da sustentabilidade e maior reaproveitamento de materiais recicláveis na região. Uma parceria entre a administração municipal e o Ilog (Instituto de Logística Reversa do Paraná), que atua auxiliando empresas e instituições de todos os portes a adotarem práticas sustentáveis em cumprimento das políticas de logística reversa estaduais e federais, prevê a instalação da primeira Central do Complexo de Transformação e Comercialização de Materiais Recicláveis da cidade.
A iniciativa pretende fortalecer o desenvolvimento das associações e das cooperativas de catadores do oeste paranaense, promovendo a coleta, a restituição e a reutilização dos resíduos recicláveis ao setor empresarial.
O projeto visa unir esforços entre iniciativa privada e governos municipais e estaduais para angariar fundos, investir em estrutura e maquinário e estipular metas e cronogramas de processamento de materiais.
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O protocolo de intenções foi assinado pelo presidente do Ilog, Nilo Cini Junior, e pelo prefeito de Céu Azul, Germano Bonamigo. “O trabalho que será realizado em Céu Azul vai representar um processo vital na diminuição do impacto ambiental causado pelo descarte incorreto de resíduos sólidos na natureza. A intenção é incentivar e auxiliar a indústria a promover o reuso desses materiais, minimizando o desperdício e colaborando com a retirada de toneladas de lixo reciclável do meio ambiente”, comenta Nilo.
A coleta e o reaproveitamento de resíduos poderão colaborar para a geração de empregos diretos e indiretos na cidade e também no crescimento do número de catadores associados às cooperativas, gerando mais renda para todos. “Por meio da comercialização em rede, através da Cooperativa Central, pretendemos gerar maior valor agregado possível aos resíduos coletados pelas cooperativas associadas, por consequência, um incremento de renda e número de catadores vinculados a elas”, explica Nilo.
Além disso, o processo de logística reversa também é bastante interessante para a economia tanto para as organizações privadas quanto para a administração pública, já que garante uma redução significativa na exploração de recursos naturais, diminuindo os custos das indústrias com matéria-prima e reduzindo também os gastos governamentais com limpeza pública e construção de aterros sanitários.
