Mercedes A Secretaria de Estado da Saúde acaba de divulgar os números do mais recente levantamento de casos e notificações de dengue, chikungunya e zika no Paraná. Em todo o Estado, o número de casos confirmados de dengue chega a 280, desses 47 estão em cidades do Oeste. São cinco confirmações de chikungunya, duas na região, e nenhum registro de zika vírus. Os dados se referem às semanas epidemiológicas de 31/2016 a 48/2016. Não há óbitos no período.
A de Toledo é a regional de saúde com o maior número de casos confirmados no Oeste do Paraná. Eles somam 25, desses 20 autóctones e 5 importados. As notificações chegam a 265. A regional abrange 18 municípios. A de Cascavel tem 15 casos, desses 14 são autóctones e um importado, com 371 notificações. Ela integra 25 municípios. Já na regional de Foz do Iguaçu, com alcance de nove municípios, são sete casos, cinco autóctones e dois importados, e 499 notificações. Santa Helena tem um caso importado de chikungunya e Mercedes um autóctone, segundo a Sesa.
Lixões
Levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que 38% dos criadouros do Aedes aegypti encontrados no Paraná estão em resíduos sólidos descartados de maneira inadequada. O dado foi levantado em 59 municípios do Estado entre os meses de outubro e novembro de 2016. Além do lixo, o levantamento mostra que 29% dos criadouros são em depósitos móveis, como vasos e frascos com água, garrafas retornáveis, recipientes de descongelamento na parte de trás das geladeiras, bebedouros, fontes e materiais estocados em depósitos de construção, como canos e sanitários.
Água
Em terceiro lugar estão os depósitos de água localizados ao nível do solo, como toneis, tambores, caixas dágua, depósitos de barro, cisternas e captação de água em poços 15% dos criadouros localizados no Estado estavam nesses tipos de objetos.
Além desses, foi constada a presença de larvas do mosquito em calhas, ralos, piscinas não tratadas, cacos de vidro em muros, lajes e toldos desnivelados, pneu, entre outros. Algumas flores, como bromélias, e buracos em rocha e árvores também devem ser verificados constantemente.