Foz A sequência de dias frios e temperaturas com marcas negativas provocou aumento no número de casos de gripe no Paraná. Até quarta-feira (14), a Secretaria Estadual da Saúde confirmou 668 casos, 11% a mais do que no boletim da semana passada. Das confirmações, 93% (619) são referentes à contaminação pelo vírus H1N1. No Oeste, são 66 casos de gripe, 57 deles do vírus Influenza A H1N1.
A 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu desponta no total de confirmações. Ao todo, são 29 casos, 27 deles só de H1N1. Dos nove municípios jurisdicionados, seis já apresentaram casos da doença, a maioria deles (23 no total) somente na fronteira. A 10ª Regional de Saúde de Cascavel totalizou 21 casos de gripe, 14 de Influenza A H1N1. Já na 20ª Regional de Toledo são 16 confirmações, todas de H1N1.
O que preocupa é o número de mortes ocasionadas pela doença. Em apenas uma semana, os óbitos por H1N1 subiram 27% na região, passando de 11 para 14 vítimas, conforme a Sesa. As três regionais de saúde do Oeste registraram mortes pela doença, nas cidades de Foz do Iguaçu (9), Cascavel (2), Espigão Alto do Iguaçu (1), Nova Aurora (1) e Toledo (1). Há ainda outro óbito, também em Foz, em decorrência do vírus da Influenza B. Os óbitos por gripe no Paraná passaram de 74 para 90 – 83 deles de H1N1. As outras sete mortes não foram subtipadas. Em todo o Brasil, de janeiro de 2016 até agora, já foram confirmados 5.410 casos e 978 mortes.
Precauções
A orientação da Secretaria Estadual da Saúde é de que medidas simples como lavar as mãos e higienizá-las com álcool gel, e manter os ambientes bem arejados, sejam realizadas, alertando ainda para que as pessoas evitem aglomerações, já que o cenário é favorável para a disseminação do vírus. O vírus da gripe é transmitido por pequenas gotículas expelidas por pessoas doentes, seja pela fala, tosse ou espirro. É recomendado usar lenço descartável e cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir e não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.