Cascavel – Começou a vigorar ontem o novo rejuste no preço do gás de cozinha. O aumento repassado pela Petrobras estabelece o reajuste entre 2,5% e 5%, dependendo do ponto de entrega do produto. Esse é o segundo reajuste que os consumidores do País enfrentam no valor do gás e, em Cascavel, este aumento já deve chegar ao bolso do consumidor na segunda-feira.
“Mesmo que o reajuste tenha sido estabelecido pela refinaria, nós costumamos aguardar um repasse da companhia que entrega o gás para as distribuidoras. Aqui, nós ainda temos botijões que compramos com o valor antigo, porém, a partir de segunda, quando chega o caminhão com um novo estoque de botijões, este valor já deve vir reajustado”, adianta o proprietário de uma distribuidora de gás, Ailton Salena.
Desde setembro, os moradores pagam o preço médio de R$ 65 por botijão, valor que já pesou no bolso do consumidor. Quem mais sofre o impacto do reajuste são os bares e restaurantes, que dependem diretamente do item.
“Na época em que estamos vivendo nós não conseguimos repassar este reajuste para o cliente. Vamos ter que aguentar mais um reajuste e ficar no prejuízo”, reclama o gerente de um restaurante localizado na Rua Pio XII, Valdemar Martignoni.
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“Desde que o País enfrenta uma situação complicada na economia, nós sofremos também com uma redução significativa no movimento. Além das pessoas estarem saindo menos de casa, quando elas vão a restaurantes elas também gastam menos”.
Para tentar reduzir os gastos, Valdemar tenta economizar nas pequenas atividades.
“Nós não temos o que fazer, pois usamos para a produção, tentamos não deixar panelas esquentando sem necessidade, mas é difícil”.
