RIO – A violência nas comunidades cariocas é notícia constante. No Complexo da
Maré, na Zona Norte do Rio, tiroteios fazem parte do cotidiano dos moradores. A
leitora Luciana Campos Ramos Martha, uma
das coordenadoras do Projeto Uerê, que
existe há 18 anos e faz um trabalho social com jovens, informou pelo WhatsApp do GLOBO (21 99999-9110) que teve que
tomar uma medida para proteger os profissionais e os beneficiados pelo projeto.
Há cerca de duas semanas, uma placa foi colocada no teto do local onde acontece
a iniciativa para que eles não seja alvo dos tiros que, muitas das vezes, são
disparados de helicópteros da polícia, segundo relato da Luciana.
? O projeto existe há 18 anos, estou nele há 17. É sempre muito tiro. A gente
tem uma regra lá de que as 400 crianças atendidas pela iniciativa só podem
faltar três vezes no mês e precisam apresentar uma justificativa do responsável
para isso. Atualmente, a gente nem marca mais direito as faltas, porque é tanto
tiroteio que elas não conseguem sair de casa. Recentemente, passamos por
episódios de tiros de helicópteros e, por isso, tomamos esta medida de colocar a
placa para não nos tornarmos um alvo ? explicou.
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PMs que atuam na Companhia Maré, há apoio de policiais do 22º BPM (Maré) e do
16º BPM (Olaria), que estão realizando um cinturão com baseamento em pontos
estratégicos, além de blindados que reforçam, quando necessário, incursões
planejadas. Sistematicamente, o Comando de Operações Especiais (COE), com
policiais do BAC, Choque e Bope, realizam operações na região, com base nas
informações do Setor de Inteligência e também planejadas de forma a preservar
vidas e capturar criminosos, apreender armamentos e drogas.
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