NOVA YORK – Com o avançar do dia rumo ao encerramento da votação para a presidência dos EUA, começam a aparecer pequenas manifestações nos arredores da Trump Tower, residência do candidato republicano Donald Trump e quartel-general da campanha.
A polícia de Nova York separou duas pequenas áreas, com grades, em frente ao edifício: uma para apoiadores de Trump, e outra para críticos do magnata. Até o fim da tarde, no entanto, poucos manifestantes dos dois lados haviam chegado ao local.
A movimentação mais acentuada ficava por conta de camelôs e vendedores de bottons das campanhas, que tentavam aproveitar uma eventual aglomeração e também os curiosos que transitam pelo local.
ALTO COMPARECIMENTO NAS URNAS
No dia em que os americanos escolhem o seu novo presidente, as longas filas em centros de votação pelo país sugerem que o índice de comparecimento às urnas será alto nestas eleições.
Imagens mostram que há longas filas em vários centros de votação, incluindo na Carolina do Norte. Este é um dos estados que deverão decidir o resultado da eleição e, por isso, foi um dos principais focos das campanhas de Hillary e Trump na reta final.
Na votação antecipada, em que alguns estados puderam votar antes do dia da eleição, cerca de 46 milhões de eleitores depositaram seus votos. O número bate recorde no país e teve uma contribuição excepcionalmente significativa dos latinos e negros, que participaram em peso da votação, apesar do seu histórico de baixo comparecimento às urnas. O voto não é obrigatório nos EUA.
TENSÃO NAS FILAS
Durante as horas de espera, democratas relataram ter sido alvo de intimidação pelos simpatizantes de Trump, que concorre pela chapa republicana. Além disso, houve registros de confrontos entre os eleitores em alguns locais de votação.
Em estados como a Pensilvânia e Arizona, as autoridades chegaram a emitir avisos para desincentivar qualquer tipo de comportamento agressivo no dia de votação. Eles explicaram quais tipos de atitude são proibidas e quais são os limites das zonas eleitorais nos estados.