Cadeirante que usa ônibus do transporte coletivo necessita de um espaço mais amplo para se locomoverem no interior do veículo, mas na Linha 155 (Tropical via Apae/Terminal Oeste) o espaço é pequeno. Uma passageira que utiliza diariamente a linha relata as dificuldades.
“Tem dias que os cadeirantes não têm espaço nenhum, o motorista tem que colocar no meio do ônibus, os coletivos que passam na Apae [Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais] deveriam ter mais lugares, uns três locais para cadeira de rodas, no mínimo” afirma a passageira que preferiu não se identificar.
A Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) informa que todos os veículos de Cascavel são adaptados e uma boa parte possui dois lugares para cadeirantes, mas vai estudar o caso. “No dia relatado pela passageira, houve uma situação atípica, que o veículo tinha só um lugar, mas orientamos a empresa a mandar para linha, ônibus com duas vagas” esclarece a gerente do transporte coletivo, Larissa Boeing.
A diretora da Apae, Wagna Sutana, diz que essa reclamação pode se tratar de um caso isolado. “Nunca aqui recebemos reclamações quanto a isso”. Ela ainda lembra que a Prefeitura de Cascavel oferece cinco ônibus para o transporte de alunos. “Nos veículos cabem 25 pessoas sentadas mais três cadeirantes em cada um. Todos os alunos tem acesso a esse transporte, o município que oferta este serviço” relata.
Demanda
Wagna conta que este transporte consegue comportar toda a demanda dos alunos. “Quem vem com os coletivos são casos em que as mães querem participar das ações desenvolvidas para elas na Apae, só não podem vir no transporte especial pois não há espaço, só os alunos usam estes veículos” esclarece ela que reforça: “Todos os nossos alunos podem usufruir desse transporte especial, é ofertado de maneira igual”.