Cotidiano

Mais de 30 mil alunos voltam às aulas nesta segunda-feira

Vale ressaltar que em vários colégios o ano letivo de 2015 terminou há poucos dias

Cascavel – Depois de muitos transtornos no ano passado por conta da greve dos professores estaduais, o ano letivo de 2016 inicia oficialmente amanhã. Segundo o NRE (Núcleo Regional de Educação), cerca de 31 mil alunos dos 41 colégios estaduais de Cascavel retornam às salas de aula. Nos 18 municípios que compõem o Núcleo, são 52 colégios e aproximadamente 48 mil estudantes.

Vale ressaltar que em vários colégios o ano letivo de 2015 terminou há poucos dias, já que houve reposição das aulas, iniciada no dia 1º de fevereiro. Um dos pontos que tem tirado o sono de muitos pais é o fato de que está sendo cogitada uma nova greve.

“Tenho dois filhos estudando em colégios estaduais. Eles já precisaram repor aula no ano passado aos sábados, voltaram mais cedo esse ano e se a greve for mesmo deflagrada, como está sendo comentado nos bastidores, vai ser outra confusão”, disse a modelista Carla Gebauer.

Já a dona de casa Santina Souza, que tem a filha no terceiro ano do ensino médio, a preocupação é ainda maior.

“No fim do ano ela vai prestar vestibular e precisa estar preparada. Se as aulas forem suspensas, como no ano passado, e ficar um mês sem aula, ela não vai ter aprendido o conteúdo que vai usar para a prova”.

Paraalisação

De acordo com a APP-Sindicato, uma paralisação está agendada para o dia 17 de março. Trata-se de uma mobilização nacional da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores de Escolas). No Brasil será de três dias e no Paraná apenas um. Dentre as reivindicações estão melhorias por condições de trabalho.

No Paraná os professores estão programando, para o dia 16 de março, aulas de 30 minutos. Eles reivindicam o pagamento de R$ 100 milhões em benefícios atrasados que, segundo eles, foram prometidos pelo governo do Estado, além de estabelecer um piso inicial no valor de R$ 1.917.

Na semana da paralisação, eles entregarão à Secretaria Estadual de Educação a pauta de reivindicações e, caso elas não sejam aceitas, no dia 2 de abril a categoria se reúne em assembleia para discutir se haverá ou não greve.