Cotidiano

Luta de famílias por bagagens de mortos em avião da Chapecoense tem saque, confusão e exposição em WhatsApp

Dois meses de dor e sofrimento diário marcam a luta das famílias de jogadores, jornalistas e comissão técnica mortos no acidente da Chapecoense na Colômbia, em novembro de 2016, para a devolução dos pertences das vítimas. Os parentes relatam que pouco receberam de volta e, o que voltou, foi misturado e exposto sem privacidade em um grupo de WhatsApp criado em 12 de maio pelo clube para que viúvas e pais pudessem identificar os itens perdidos.

Parte do material havia sido tratado e acondicionado pela Blake Emergency, empresa contratada pela companhia aérea LaMia, que fazia o voo, para a recuperação. Outra parte das bagagens ficou retida no aeroporto de Rionegro e consistia, na maioria, em malas. Uma terceira parte foi entregue por moradores da região de La Unión, onde a tragédia ocorreu. Segundo o clube informou aos familiares no grupo de WhatsApp criado, pertences dos mortos foram saqueadas e sumiram no local do acidente logo após a queda.