BRASÍLIA ? Os líderes partidários acreditam que após a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a Câmara passará a se dedicar ao debate dos projetos do governo Michel Temer. A expectativa é que o embate seja agora restringido a debates mais “programáticos”.
? Desde a eleição do Rodrigo Maia a Câmara já tem apresentado um desempenho extremamente direcionado para o que há de mais importante para o país, que é a reconstrução nacional da economia, que foi destroçada pela incompetência e corrupção do lulopetismo. É de se esperar agora alguns rearranjos para um debate de mais conteúdo programático ? afirmou o líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA).
? O governo está anunciando propostas que retiram direitos e vamos resistir. No governo Dilma já tínhamos defendido que a reforma da Previdência fosse feita ouvindo as centrais. O PT vai atuar de forma linear nessa defesa ? disse Afonso Florence (PT-BA).
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para esta terça-feira o debate de uma proposta polêmica, a que retira a obrigatoriedade da Petrobras atuar na exploração do pré-sal.