Cotidiano

Lâmpadas incandescentes deixam o mercado no fim do mês

BRASÍLIA – As lampadas incandescentes de todos os modelos deixarão de ser vendidas no Brasil a partir do dia 30 de junho. Últimas do tipo que ainda podiam ser comercializadas, as de potência entre 25W e 40W, de uso decorativo, terão de deixar o mercado no fim deste mês. A proibição visa a elevar a participação, nos lares brasileiros, de modelos com maior eficiência energética.

A regra vale para importação e comercialização das lâmpadas incandescentes de uso geral em território brasileiro. A saída gradual desse tipo de lâmpada das prateleiras começou em junho de 2012, com a exclusão dos modelos de potência igual ou superior a 150W.

Fabricantes, importadores e comerciantes que não atenderem à legislação estarão sujeitos a penalidades previstas em lei, com multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. Fiscais dos Institutos de Pesos e Medidas (Ipem), órgãos delegados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) nos estados, iniciarão operações no varejo para fazer valer a medida.

Mais barata na gôndola, a lâmpada incandescente consome quatro vezes mais energia que a fluorescente compacta e dura de oito a dez vezes menos. De acordo com o Inmetro, uma família que mora em uma casa de dois quartos gasta, em média, R$ 20 a 30 por mês para iluminar a residência com lâmpadas incandescentes de 60W, ao passo que se optar pela troca por lâmpadas fluorescentes compactas, terá seus gastos mensais reduzidos para até R$ 4.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a substituição das lâmpadas incandescentes no mercado é capaz de economizar anualmente cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo. Uma lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, economiza 75%. E se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%.

Os modelos mais econômicos já são adotados amplamente em outros países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela, na União Europeia.

*Estagiário sob supervisão de Eliane Oliveira