RIO – Durante a eleição americana, Katy Perry foi uma dedicada apoiadora da candidata democrata Hillary Clinton. E um dos motivos de suas críticas ferrenhas ao republicano Donald Trump era o discurso dele contra latinos e muçulmanos. Agora, a cantora pretende seguir na oposição ao presidente eleito dos EUA e o primeiro passo foi financiar a campanha #DontNormalizeHate (Não normalize o ódio).
Para o projeto, a cantora produziu um vídeo lembrando a perseguição aos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, nos EUA, e traçando um paralelo com a proposta de Trump de registrar mulçumanos que vivem no país.
O vídeo é protagonizado por Haru Kuromiya, uma senhora de 89 anos que esteve sujeita ao encarceramento em massa.
“Minha família inteira foi colocada em um registro. Nos deram etiquetas de identificação e números, e então precisávamos utilizá-los”, conta a japonesa.Assista abaixo. #DontNormalizeHate
“Nós precisamos deixar nossos empregos, nossas casas e nossos sonhos, até nossos animais de estimação. Nós estávamos em uma fazenda americana vivendo em um acampamento, e nossos direitos constitucionais foram tirados de nós”.
Perry também se juntará a um grupo de celebridades que participarão da Marcha das Mulheres em Washington, no dia 21 de janeiro. A manifestação será realizada um dia após a posse de Trump, e protestará contra projetos sugeridos pelo empresário, como a construção de um muro na fronteira entre o México e os EUA. Artistas que não vão se apresentar na posse de Donald Trump