Guaíra – A proibição da pesca de espécies nativas no Paraná, a piracema, terminou na terça-feira. O Instituto Ambiental do Paraná alerta que mesmo com o fim da restrição, normas e regras ambientais precisam ser cumpridas pelos pescadores em todo o Estado. A piracema começou em 1º de novembro e buscou assegurar a reprodução de espécies.
Mesmo com o fim da restrição, equipes do IAP e da Polícia Ambiental fiscalizam para que os peixes sejam pescados de forma racional e dentro das normas permitidas, ou seja, na quantidade, tamanho e com os materiais autorizados. Pescadores flagrados em atividade e em desacordo com as normas serão enquadrados na lei de crimes ambientais. Os infratores podem receber multas com valor a partir de R$ 700 por pescador, mais R$ 20 por quilo de peixe pescado. O material de pesca poderá ser apreendido.
Portaria do IAP restringe pesca, transporte e comercialização de espécies como dourado, lambari, bagre, jaú, pintado, e outras, no Estado. O documento é válido somente para os rios de jurisdição do Paraná; não é válido para os rios federais como o Paraná, Paranapanema e Iguaçu. O objetivo é proteger peixes importantes para a biodiversidade aquática, pois estudos de universidades do Estado comprovaram a redução dos estoques pesqueiros ao longo dos anos no Paraná.