RIO – Um funcionário do serviço de inteligência alemão foi preso como suspeito de uma conspiração islâmica contra o Estado também tinha uma carreira como ator em filmes pornográficos gays, disse uma fonte com conhecimento do caso.
A fonte confirmou na mídia alemã que o homem tinha papéis nesses filmes, mas acrescentou que sua ocupação não parecia estar relacionado com o suposto complô terrorista.
O Ministério Público de Duesseldorf disse na quarta-feira que abriu uma investigação criminal contra o homem, um cidadão alemão de 51 anos, por suspeita de preparar um ato violento grave que poria em risco o Estado.
Ele trabalhava para o Escritório Federal Alemão para a Proteção da Constituição desde abril. O alemão foi preso em 16 de novembro por alegações de compartilhar materiais protegidos e fazer declarações islâmicas on-line.
De acordo com a declaração do Ministério Público, o funcionário do serviço de inteligência foi encarregado da observação da cena salafista potencialmente violenta, referindo-se a um ramo ultrafundamentalista do Islã.
? A investigação baseia-se nos seguintes pontos: suspeita de preparar um ato violento grave que poria em perigo o Estado, a tentativa de violação de segredos de inteligência e a prontidão para cometer um crime. O suspeito é acusado de se identificar como um funcionário da inteligência em um bate-papo na internet e de ter revelado informações precisas sobre operações, incluindo conteúdo e locais ? disse.
“O homem também é acusado de oferecer ao seu parceiro de conversa acesso à agência de inteligência doméstica para cometer atos violentos contra não-crentes que certamente eram o desejo de Deus e que ele estava preparado para fazer qualquer coisa para ajudar seus irmãos”, disse a declaração do Ministério Público.
No entanto, o parceiro de conversa do suspeito era um funcionário da mesma agência de inteligência e foi capaz de descobrir a identidade do homem. O suspeito, que se descreveu como um convertido, confessou seu objetivo de se infiltrar no serviço de inteligência doméstica e advertir seus “irmãos” sobre investigações atuais.