As políticas públicas e práticas acolhedoras voltadas à população migrante realizadas pela administração municipal foram premiadas na última quinta-feira, 17, com o selo MigraCidades. Este foi o segundo ano que Foz do Iguaçu recebeu o prêmio, dado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), agência da Organização das Nações Unidas para as migrações.
O evento de premiação foi realizado de forma virtual, com a presença dos representantes dos 32 municípios e 9 estados que receberam o prêmio após cumprirem diversas etapas do processo de certificação.
As ações desenvolvidas em Foz envolvem as Secretarias de Assistência Social, Direitos Humanos e Relação com a Comunidade e Saúde. Juntas, promoveram capacitações para os serviços, visando a melhoria do atendimento para a população migrante.
Foram criados protocolos de atenção, vagas prioritárias para migrantes em serviços de acolhimento, inclusão dessa população nos cursos de qualificação para o trabalho, melhoria de condições de acesso ao cartão SUS.
Na educação, são acolhidas e incluídas de forma imediata crianças e adolescentes que demandam acesso à educação.
“Este selo é de extrema importância para Foz de Iguaçu, justamente por sermos uma das principais portas de entrada de migrantes, referendando as boas práticas desenvolvidas por toda gestão para os refugiados, migrantes e apátridas. Buscando cada vez mais aprimorar e formar parcerias para o melhor acolhimento possível dessa população”, afirmou a secretária de Direitos Humanos e Relação com a Comunidade, Kelyn Trento.
O Comitê Municipal de Atenção aos Migrantes, Refugiados e Apátridas tem realizado um papel fundamental na discussão, proposição e monitoramento de programas, políticas públicas e ações de proteção, acolhida e cuidado aos migrantes em nosso município.
“Dar assistência significa estar constantemente criando projetos para resolver a situação dessas pessoas. O trabalho integrado faz toda a diferença para nós e por isso conseguimos o reconhecimento, o que significa que podemos continuar caminhando nessa direção”, explicou o secretário de Assistência Social, Elias de Souza.
(Assessoria)