BRASÍLIA – A um mês da abertura da Olimpíada, o ministério da Justiça anunciou que o número de agentes da Força Nacional de Segurança no Rio cairá de 9.600 para 5 mil. Nesta terça-feira, só há 1.500 agentes. O governo diz que as Forças Armadas, que devem enviar 22 mil homens e mulheres ao Rio até o dia 17, cobrirão “deficiências” da Força de Segurança.
Nesta terça-feira, só há no Rio 1.500 agentes da Força Nacional de Segurança. O Ministério da Justiça estima que 5 mil homens e mulheres – incluindo mil de São Paulo e 500 de Minas Gerais – devem chegar à cidade para a Olimpíada, mas não deu prazo.
Já as Forças Armadas já têm 6 mil homens no Rio. No dia 15, devem ser 18 mil e, no dia 17, 21 mil homens, completando o efetivo. De acordo com o almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, os militares farão policiamento ostensivo das vias Transolímpica, Linha Amarela, além de outras na Zona Sul e Zona Oeste. As Forças Armadas também farão a segurança externa do Aeroporto do Galeão.
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— Havia um número maior mas neste momento o número que a gente adequou para esse início das Olimpíadas seria 5 mil homens — admitiu Celso Perioli, secretário nacional de Segurança Pública, que justificou a redução do contingente citando mudanças na escala de trabalho.
— Estava previsto um número maior com escala de folga maior — disse Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, que garantiu que não haverá mudanças para os jogos. Ele completou: — Qualquer deficiência que nós tivermos no número de homens previstos da Força de Segurança será coberta com as Forças Armadas.
