RIO – O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, fez uma forte defesa de mudanças na legislação trabalhista brasileira. Segundo ele, ?a realidade de ideias do século passado não tem o menor cabimento no século XXI?:
? É preciso que nós deixemos claro que os países vencedores são aqueles com relações de trabalho mais flexíveis. Quanto mais flexíveis, haverá mais emprego e mais riqueza a ser distribuída ? disse Eduardo Eugênio, ao participar do lançamento do Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, na sede da Firjan.
Como em países europeus, segundo ele, a ideia difundida por algum tempo no Brasil foi a de que a rigidez no mercado de trabalho era uma forma de proteção do emprego:
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? Infelizmente, como alguns países europeus, vendemos para sociedade que rigidez era uma forma de proteger o emprego. Estamos vendo todos os dias na França as manifestações. Mas o governo (tem insistido) que se a legislação trabalhista não for flexibilizada, as empresas francesas continuarão a investir fora da França.
Um vídeo da Firjan exibido durante a apresentação do mapa apontou que a legislação trabalhista brasileira é ?complexa, ultrapassada e não estimula a geração de empregos? e defendeu que as regras de reajuste salarial sejam adaptadas à situação da economia do país.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é aguardado no evento da Firjan.
