Rio de Janeiro – A expectativa de vida do brasileiro passou de 75,5 anos para 75,8 anos, de 2015 a 2016. Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre os dois anos, houve um acréscimo de três meses e 11 dias.
A população de Santa Catarina é a que apresenta mais esperança de vida, de 79,1 anos. Em seguida aparecem o Espírito Santo (78,2 anos), Distrito Federal (78,1 anos) e São Paulo (78,1 anos).
O IBGE destaca que, além desses, os únicos que possuem indicadores superiores à média nacional são Rio Grande do Sul (77,8 anos), Minas Gerais (77,2 anos), Paraná (77,1 anos) e Rio de Janeiro (76,2 anos).
As menores expectativas de vida estão no Maranhão (70,6 anos) e no Piauí (71,1 anos).
A expectativa de vida dos homens, de 72,9 anos, continua menor do que a das mulheres, de 79,4 anos. O comportamento se repetiu em todos os estados, mas em Alagoas a diferença é maior, de 9,5 anos a favor das mulheres. Em seguida aparecem a Bahia, com diferença de 9,2 anos, e Sergipe, de 8,4 anos.
Em Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, a expectativa de vida das mulheres ultrapassou os 80 anos. Já no Maranhão, Alagoas e Piauí, a expectativa de vida masculina foi de 66,9 anos, inferior à média nacional.
Segundo o IBGE, a diferença nas expectativas de vida entre homens e mulheres reflete os altos níveis de mortalidade de jovens, por causas violentas.
Desde 1940 a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 30 anos.