Vestir a tecnologia é uma ideia que ganha mais corpo a cada dia. Entusiasta dos avanços no chamado wearable, o estilista Ricardo O?Nascimento ministrou um workshop no Wired Festival Brasil nesta sexta-feira, cujo mote foi aproximar o público dessa realidade.
– Não estamos falando do futuro, mas do presente. Acho que as roupas mais do que nunca deixarão de servir só como expressão ou proteção. Serão inteligentes. Estou falando de tecidos que mudam de temperatura conforme a necessidade do corpo ou de cor, de acordo com o humor de quem veste – comentou ele.
No workshop, ele introduziu os participantes a essas questões e também fez com que colocassem a mão na massa, customizando com lâmpadas de led peças da C&A.
– Foi uma introdução, para mostrar a eles como é possível seguir nessa direção – disse O?Nascimento.
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O estilista vive em Roterdã, na Alemanha, onde fundou o Popkalab, um estúdio criativo focado em inovação do campo da computação como vestimenta. Uma de suas criações, a Wearable Facade (Fachada Vestível, em tradução livre) tem desfilado pelos corredores do Wired Festival Brasil, no corpo de uma modelo. O modelito anda fazendo o maior sucesso entre o público.
– Essa roupa é, na verdade, uma performance que fiz para o evento de midia artConnecting Cities. Ela tem uma câmera atrás e 800 lâmpadas de led na parte da frente. Conforme a pessoa caminha, essa câmera capta as imagens, que são transformas em cores e formes reproduzidas na parte da frente – explica ele
O Wired Festival Brasil 2016 é realizado por Edições Globo Condé Nast e O GLOBO, apresentado pela Prefeitura do Rio e Rio Eventos, com patrocínio da Nextel e do Banco Original, apoio do Senai, C&A e Spotify, co curadoria da FLAGCX e produção da SRCOM.
