Cotidiano

Entre dez metrópoles, desenvolvimento humano avançou menos em São Paulo

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RIO – O desenvolvimento humano avançou no Distrito Federal e nas nove regiões metropolitanas analisadas pelo mais recente Radar IDHM, divulgado nesta terça-feira. As maiores tendências de aumento entre 2011 e 2014 foram observadas nas regiões metropolitanas de Curitiba (alta de 0,035), de Recife (0,025) e do Rio de Janeiro (0,025). Por outro lado, Belém (alta de 0,006), Fortaleza (0,013), Belo Horizonte (0,018) e São Paulo (0,018) apresentaram os menores avanços no mesmo período. O trabalho é fruto de uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP).

Em relação aos dados mais recentes, de 2014, as regiões metropolitanas do DF, de São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e do Rio de Janeiro, nessa ordem, têm os maiores IDHMs. Os três primeiros de nível muito alto e os dois últimos de nível apenas alto. Dentre elas, a única que avançou em classificação no período foi Curitiba, que em 2011 tinha IDHM alto, passando para muito alto a partir do ano seguinte. Belém tem o menor IDHM entre essas regiões metropolitanas, de nível alto (0,742).

O IDHM longevidade apresentou tendência de avanço em todas as nove regiões metropolitanas analisadas e também no DF, entre 2011 e 2014. As maiores tendências de aumento foram observadas em Recife (alta de 0,024), Rio de Janeiro (de 0,017) e São Paulo (0,017). Por outro lado, Belém (0,010), Fortaleza (0,012) e Salvador (0,014) apresentaram as menores tendências de avanço.

O IDHM educação também avançou em todas as regiões analisadas. As maiores tendências de aumento foram observadas em Curitiba (alta de 0,068), no Rio de Janeiro (0,036) e no DF (0,031). Já Belém (alta de 0,006) e São Paulo (0,007) apresentaram as menores tendências de avanço.

O IDHM renda apresentou tendência de avanço no DF e em todas as nove regiões metropolitanas analisadas. As maiores tendências de crescimento foram observadas no Recife (alta de 0,031), São Paulo (0,031) e Rio de Janeiro (0,024). As menores tendências de avanço foram observadas em Belém (0,002) e Fortaleza (0,008).

Apesar dos avanços expressivos no IDHM total e nos subíndices, quando analisados os dados de 2014, a região metropolitana do Rio é apenas a 5ª entre os maiores IDHMs, com 0,795. Também tem o 5° maior IDHM de renda (0,788), e é o sexto em longevidade (0,862) e educação (0,736).