Cotidiano

Empregos: Região tem o melhor trimestre em 4 anos

Cascavel – A geração formal de empregos, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado nessa sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no primeiro trimestre deste ano foi a melhor dos últimos quatro anos. Desde 2014 o desempenho regional não atingia níveis tão bons.

As seis maiores cidades do oeste analisadas para a geração formal de postos de trabalho, Assis Chateaubriand, Cascavel, Foz do Iguaçu, Marechal Rondon, Medianeira e Toledo, empregaram juntas, de janeiro a março deste ano, 3.644 pessoas, isso deduzindo as demissões das contratações. No mesmo período do ano passado, no acirramento da crise, haviam sido 2.553, aumento em 2018 de 43%.

O segmento que se apresentava desde o início do ano como o maior empregador se confirmou no acumulado do trimestre. Os serviços foram responsáveis por 2.092 colocações regionais, seguido pela indústria da transformação com 1.246 e pela construção civil, com 475 novas colocações. A agropecuária fechou o ciclo com 80 novas carteiras assinadas. Os demais setores mais demitiram do que contrataram.

Para o mês de março os números são os melhores dos últimos três anos. Foram 899 novas carteiras assinadas puxadas também pelos serviços com 464 efetivações deste total.

Na comparação com março de 2017 o avanço regional agora foi de 79%. Em março de 2017 as seis cidades avaliadas pelo Caged empregaram 502 pessoas.

Tanto no acumulado do primeiro trimestre quanto no mês passado, o município da região que mais empregou foi Cascavel, com 1.818 e 525 novas efetivações, respectivamente. Já Assis Chateaubriand fechou o mês passado com mais demissões do que contratações e eliminou 13 postos de trabalho. No acumulado do ano, a cidade contabilizou apenas 13 novas contratações formais.

O Paraná

O Estado do Paraná abriu 26.017 vagas com carteira assinada de janeiro a março de 2018. Foi o melhor resultado desde 2014. Somente em março foram geradas 6.514 vagas, o quarto melhor resultado do País, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. (leia mais sobre o assunto na página 4 desta edição)