Cotidiano

Em BH, Kalil diz que só falta ser acusado de pedófilo e cruzeirense

BRASÍLIA – Depois de chegar ao segundo turno na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte (MG) com discurso de aversão a político, Alexandre Kalil, do PHS, reafirma que quer distância de caciques. O opositor de Kalil é o tucano João Leite, que terminou à sua frente no primeiro turno. O candidato diz que não procurou apoio do PT, partido que, teoricamente, estaria a seu lado dado a rivalidade com os tucanos. Kalil dá declarações se desvinculando dos petistas. Ele foi presidente do Atlético Mineiro por seis anos.

O candidato do PHS sofreu duros ataques no primeiro turno por adotar o slogan “Chega de político. É hora de Kalil”.

? Está correndo na internet que sou do PT. Botaram uma estrela do PT no meu peito. Primeiro, disseram que eu devia IPTU. Depois, foram nas minhas empresas e tentaram liquidar elas. Depois foram para dentro do Atlético. Quando eles veem que vão chegando essa derrota, aí me perguntam se bati em mulher. Disse que não, mas que só apanhava de mulher. Agora vou virar pedófilo e, por fim, cruzeirense ? disse Kalil.

No primeiro turno, Kalil fez elogios ao candidato do PT que concorreu com ele, o deputado federal Reginaldo Lopes. Falou de que se trata de um político correto, mas afirmou que não iria buscar seu apoio. Ontem, em Brasília, Reginaldo pregou que os petistas votem nulo no segundo turno. O líder do PT na Assembleia Legislativa, Rogério Correia, faz críticas aos acordos que João Leite tem costurado para esse segundo turno, como de setores do PMDB. Mas não há críticas a Kalil.