QUÊNIA – Um raro elefante das presas gigantes foi morto por caçadores, informaram nesta segunda-feira conservacionistas da organização “Tsavo Trust”, que administra o Parque Nacional Tsavo East, no Quênia, onde era o habitat do animal.
A carcaça de Satao II foi localizada por agentes do serviço de proteção à vida selvagem do país, perto do rio Voi, durante um sobrevoo para pesquisas de reconhecimento.
Embora a causa oficial da morte do animal não tenha sido divulgada, segundo os conservacionistas da “Tsavo Trust”, ele foi vítima de uma flecha envenenada.
Os ambientalistas acreditam que Satao II, que foi morto em janeiro, estava se alimentando perto dos limites do parque, quando foi atacado. Os caçadores, no entanto, não tiveram tempo de retirar suas presas – peças que podem pesar mais de 45kg e são vendidas no mercado negro por valores altos.
Segundo os conversacionitas da “Tsavo Trust”, no local onde o animal foi morto, outros três elefantes já haviam sido atacados por caçadores.
Logo após a descoberta da carcaça de Satao II, agentes do serviço de proteção à vida selvagem do Quênia fizeram uma operação durante a qual dois caçadores foram presos. Com eles foram apreendidas 12 flechas envenenadas, um arco e um fuzil.
Existem atualmente apenas 21 animais da espécie de Satao, cujas presas de marfim crescem durante toda a vida, e por isso são alvos atraentes para os caçadores, vivendo na África. Desses, 10 vivem em parques protegidos pelo “Tsavo Trust”.
As informações são do jornal britânico “The Telegraph”.