Cascavel – Desde o dia 25 do mês passado, decreto nacional de Garantia da Lei e da Ordem colocou nas rodovias militares, PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Exército para garantir a liberação de caminhoneiros que estariam retidos pelo movimento grevista contra a vontade. A greve dos caminhoneiros durou dez dias em todo o País e teve grande impacto na região oeste do Paraná, com perdas em todos os setores, especialmente no agronegócio.
As atividades de fiscalização se encerraram ontem, com o fim do prazo do decreto, que não foi renovado, e o Exército deixou as rodovias, retornando para os quartéis.
Em toda a região, mais de 1,4 mil homens da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada foram empregados para evitar a obstrução de rodovias. Todas as unidades da 15ª Brigada foram empregadas, em Guaíra, em Foz do Iguaçu, em Cascavel, em Francisco Beltrão, em Apucarana e em Palmas.
“A avaliação é bem positiva, pois realizamos todas as escoltas solicitadas na nossa região e necessárias para o aprovisionamento do oeste do Paraná. Não foi necessária desobstrução de via, apenas um episódio de negociação de passagem para os comboios. À medida que o Exército intervinha, as vias já eram desobstruídas, mediante negociação. Não tivemos confronto com as tropas do Exército, porque o movimento grevista entendeu a missão”, afirma o major Luiz Gonçalves, do setor de relações públicas da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada de Cascavel.