BRASÍLIA – As despesas de custeio do governo, para manter a máquina pública, caíram 4,95% em termos reais (descontada a inflação) em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2015. Segundo o Boletim de Custeio Administrativo do Ministério do Planejamento, divulgado nesta terça-feira, a administração economizou R$ 1,838 bilhão com cortes nas despesas, sobretudo, com combustíveis e lubrificantes (-30,9%) e com serviços de telecomunicações (-28,1%).
O custo com passagens aéreas também teve uma redução de um quarto nos últimos 12 meses e vem caindo há 23 meses consecutivos. Os gastos com energia elétrica e outros serviços, como os bancários e as consultorias, no entanto, tiveram crescimento.
As despesas com custeio são uma das poucas margens para cortes que o governo possui, já que boa parte do Orçamento é composto por despesas obrigatórias. No ano de 2016, os gastos com custeio ficaram 3,15% menores na comparação com o mesmo período de 2015, já descontada a inflação. O recuo foi de R$ 688 milhões.