Cascavel – Praça desportiva que foi reaberta há nove meses após cerca de um ano e meio fechada para remodelação, o Estádio Olímpico Regional Arnaldo Busato só não está liberado para pleno funcionamento por conta da ausência de câmeras de monitoramento e reconhecimento facial, o que apenas limita a presença de público em nove mil pessoas. Estar com as portas abertas, entretanto, tem dia marcado para acabar, por conta do vencimento natural dos prazos (após um ano) de alguns dos alvarás de funcionamento e também do Tac (Termo de Ajuste de Conduta), com encerramento previstos para janeiro.
O Tac firmado no início do ano com o Corpo de Bombeiros para liberação do alvará de prevenção e combate de incêndio terá fim no dia 20 de janeiro, um dia antes do início do Estadual e três dias antes do fim do prazo do alvará de vistoria de engenharia. Já o alvará de segurança é válido até 26 de fevereiro e o de condições sanitárias e de higiene até 18 de julho.
Estar com os laudos em dia neste mês de novembro é importante por conta da Portaria 290 de 27 de outubro de 2015 do Ministério do Esporte. Embasada nesse documento, a Federação Paranaense estabeleceu que para a partir do campeonato da temporada 2018 os clubes devem lhe enviar os laudos com no mínimo 60 dias de antecedência do início da competição como requisito imprescindível e indispensável à participação no campeonato. No caso do Paranaense, a remessa deve ocorrer até o próximo dia 21.
O Tac
O Termo de Ajuste de Conduta firmado entre a Semel (Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Cascavel) e o Corpo de Bombeiros visou dar mais prazo para correção de pontos específicos detectados na vistoria feita no início do ano. Foram quatro restrições detalhadas no Tac, sendo que apenas uma segue sem solução: a correção da inclinação das rampas de acesso às arquibancadas – têm de 24% a 32% e devem ser reduzidas à 10% de inclinação. “Reunimos-nos com engenheiros da prefeitura e com representantes do Corpo de Bombeiros na semana passada para discutirmos o assunto e vamos montar um processo para tentar resolver o problema, mas soubemos que por termos cumprido com as demais exigências talvez consigamos um adiamento de prazo, mais um ano de Tac. Vamos tentar resolver antes, o que não é fácil, mas de qualquer forma vamos protocolar um pedido de adiamento do Tac”, disse o diretor-geral da Semel, Léo Mion.