RIO ? A nação mais populosa do mundo não poderá ver o reboot de “Caça-Fantasmas”, que estreia oficialmente nesta semana. A China, o segundo maior mercado do cinema mundial, proibiu a exibição do o filme de Paul Fieg, garante o “Hollywood Reporter”. O motivo é prosaico: o país costuma vetar produções que mostram assombrações, por “promoverem cultos ou superstição”. A determinação tem a ver com a ideologia secular do Partido Comunista local.
Assim que o filme estrelado por Melissa McCarthy começou a ser produzido, observadores da indústria cinematográfica especulam como seria a reação oficial da China ao filme. Os rumores aumentaram quando foi divulgado que a palavra “fantasma” seria retirada do título do filme, o que acabou se confirmando. A avaliação é que a Sony fez o ajuste para que o longa-metragem fosse aprovado.
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No entanto, o “Hollywood Reporter” diz que o possível veto a filmes de fantasmas não foi o único fator que desencorajou o lançamento do filme em território chinês. Segundo uma fonte da publicação, o público local não conhece o filme original, lançado em 1984. Portanto, não teria muitas motivações para ver a refilmagem.
A arrecadação na China vem se tornando cada vez mais importante no mercado global para os seis grandes estúdios de Hollywood. No primeiro semestre, o filme americano campeão de bilheteria no território chinês foi “Zootopia ? Essa cidade é o bicho”, da Disney, com cerca de US$ 235,5 milhões (R$ 772,6 milhões).
